Segurança digital: a grande preocupação dos pais para proteger os filhos

A segurança digital dos filhos tem se tornado uma preocupação cada vez mais constante, pois 42% dos crimes virtuais são praticados contra crianças e adolescentes

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Atualizado há 5 anos

As crianças e adolescentes têm cada vez mais passado tempo conectadas e navegando na internet. São muitas as possibilidades que encontram na rede, como acessar as redes sociais, jogar online, trocar mensagens com conhecidos e desconhecidos e, esse último ponto já acende uma preocupação com a segurança digital.

Os pais precisam estar atentos ao que os pequenos estão fazendo, entretanto, pesquisas apontam que cerca de 80% deles não têm conhecimento dos conteúdos acessados e nem das conversas.

São cerca de 8 a cada 10 crianças e jovens entre 9 e 17 anos que acessam a internet do celular e boa parte não está sendo orientada.

(Foto: Reprodução/Internet).
(Foto: Reprodução/Internet).

Apesar de parecer inofensiva, a internet traz diversas ameaças. Já houve o jogo “Baleia Azul” e “Momo” que propõem desafios aos jovens e podem induzir ao suicídio.

Há também outras ameaças, como pedófilos e uso de informações pessoais para diferentes finalidades.

Para proteger os filhos, a segurança digital deve ser uma preocupação constante, e existem diversas formas de fazer o monitoramento e orientar a criança. Conheça algumas delas.

Converse sobre o uso da internet

Existe uma linha tênue entre monitorar e saber o que os filhos estão fazendo na internet e invasão de privacidade, afinal, a criança também precisa ter o seu espaço.

É preciso conversar sobre os riscos virtuais existentes e deixar claro que nem todo mundo é o que parece na rede.

Oriente sobre os riscos existentes, como a criança pode se proteger e que às vezes será preciso que os adultos vejam o que está sendo feito, não para vetar, mas para que possam orientar melhor.

Fale sobre segurança digital

Dependendo da idade e criança, ela pode não entender muito bem o que é a segurança digital, então, mostre com exemplos reais e que maneira ela pode se proteger.

Um exemplo seria uma maneira de orientar a não passar o endereço de casa ou dados pessoais.

Diga que pessoas com intenções ruins podem ir até a casa e levá-la embora e dessa forma ela não voltaria mais a ver a família.

O uso de câmeras e envio de imagens também não deve ser feito.

Explique os riscos para as crianças e, se elas quiserem enviar arquivos desse tipo, sempre devem falar com os pais antes.

Explique sobre o bullying

Pode parecer que está tudo bem quando a troca de mensagens e uso das redes sociais fica restrito aos amigos da escola e pessoas conhecidas, mas é nessas situações que pode acontecer bullying virtual.

Os pequenos, na maioria das vezes, não informam sobre o que está havendo e apenas mudam o comportamento.

Isso acontece porque têm medo de serem penalizados levando broncas ou até mesmo ficando sem acesso à internet.

É muito importante orientar que esse comportamento é errado por quem pratica e que a criança não é culpada, pelo contrário, ao falar sobre o assunto não sofrerá mais com isso e impedirá que outros colegas também sofram.

Monitore o que está sendo feito

O melhor caminho é sempre a conversar, mas algumas crianças e adolescentes têm dificuldade em se abrir ou acabam escondendo situações.

Nesse caso é melhor que os pais façam um monitoramento para verificar a segurança digital.

O aplicativo de controle parental permite aos pais saberem o que os filhos têm visto na internet, mensagens trocadas e outras informações por meio de uma monitoramento remoto.

Assim pode saber o que está acontecendo sem que fiquem a todo momento questionando os filhos.

Se houver algo suspeito podem iniciar um diálogo para que a criança fale sem que ela sinta que sua privacidade foi invadida.

Existem diferentes maneiras de cuidar da segurança digital, sendo que o diálogo é sempre o melhor caminho.

Isso não significa que aliados, como os aplicativos de controle, não possam ser usados, pelo contrário, ele apenas reforça os cuidados e garante a proteção dos filhos.

Fontes: Terra, Pais e Filhos