“Valores nacionais não podem estar em extinção”, afirma comandante do 5º BEC/BLD

O Tenente Coronel Souza e Sá Neto enfatiza que esses valores devem estar na mesma proporção que a autoestima do brasileiro

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Atualizado há 7 anos

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Comandante do 5º BEC/BLD de Porto União em entrevista para o Professor Aluizio Witiuk, durante o Programa Momento da Educação, apresentado pela Super Rádio Difusora União. (Foto: Wannessa Stenzel)

“A autoestima do brasileiro não pode morrer. Ela deve se manter viva, da mesma maneira que os valores nacionais”. A afirmativa é do Tenente Coronel João Baptista de Souza e Sá Neto, comandante do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado (5º BEC/BLD) de Porto União.

Segundo o militar, o orgulho nacional deve permanecer latente. Porém, o que se percebe é que as manifestações nacionais só ocorrem, em sua maioria, em comemorações de um jogo de futebol, por exemplo. “Os valores nacionais não podem estar em extinção. Esses valores devem estar na mesma proporção que a autoestima do brasileiro”, diz.

De acordo com o comandante, as escolas têm realizado esse trabalho de respeito para com a Pátria. Ele explica que os militares buscam ser os emissores deste respeito com o nosso País, pois em cerimoniais a postura de respeito, a continência e a mão no peito, exprimem o reflexo de um contingente com orgulho de sua nacionalidade. “Ser um patriota é amar o seu País e procurar servi-lo da melhor forma possível. Já o Patriotismo deve um sentimento voluntário”, confirma.

De acordo com Antonio Fernando Pinheiro Pedro, ele que é advogado e Consultor ambiental da Agência de Inteligência Corporativa Ambiental (AICA), o Brasil, hoje, enfrenta um perigoso processo de extinção do sentimento patriótico, na mesma proporção da autoestima do brasileiro.

Em recente artigo, o Dr, Antonio questiona que nesse ambiente deteriorado, que sentimento podem os jovens nutrir pelo pedaço de chão onde vivem, se não se sentem queridos pelo Estado e não recebem deste qualquer tipo de orientação ou suporte?

Adiante, ele comenta que grande parte dos problemas relacionados à moral e ao civismo, está justamente na falta de ambientação dos jovens ao bairro, a vizinhança e a comunidade onde moram. Diz ainda que a revolta contra a ausência do Estado, muitas vezes resvala na perda do sentimento patriótico. Os valores se confundem e a cidadania também se perde.

Exército, escola de cidadania

As palavras do Dr. Antonio vão de encontro com as palavras do comandante de Porto União, quando afirmam que o Exército é uma grande escola de cidadania. De acordo com o Tenente Coronel os jovens aprendem valores cívicos e morais, que fazem toda diferença para um bom convívio em sociedade.

Ex-soldados dançam Hino Nacional em ritmo de funk

Nove ex-soldados do Exército foram condenados pelo Superior Tribunal Militar (STM) a prestar serviços comunitários por ofensa a um símbolo nacional em 2011. Os ex-soldados gravaram um vídeo no qual dançam em ritmo de funk durante a execução do Hino brasileiro, em um quartel na cidade de Dom Pedrito, no Rio Grande do Sul.

A dança ganhou repercussão nacional depois de ter sido registrada e divulgada na internet. A pena, de até um ano de prisão, foi convertida em prestação de serviços comunitários. Após o episódio, os militares foram licenciados do Exército.

No vídeo, seis soldados fardados aparecem enfileirados dançando o hino.