GÁS DE COZINHA: Aumento nas Cidades Irmãs é superior que a média nacional

Valor mais caro começou a valer na terça-feira. A decisão de reajuste já não acontecia há 13 anos no País

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Atualizado há 9 anos

O aumento já era visto, até porque ficar 13 anos sem nenhum reajuste já estava “bom demais”. Dessa vez o aumento foi do gás de cozinha. Ele começou a sair na terça-feira das refinarias para as distribuidoras 15% mais caro. A decisão foi da Petrobras, que na segunda-feira tratou de anunciar o aumento. Conforme o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigas), o preço médio do botijão de gás de 13 quilos era de R$ 46, valor que subiu de imediato.

Só que nas Cidades Irmãs o preço já era mais alto que a média nacional. Antes do aumento, por aqui, o custo médio do botijão era de R$ 56, com o aumento estacionou nos R$ 65.

botijXXo-reproducaoO reajuste de R$ 9 também continua sendo o mais caro, com relação a média anunciada pela Petrobras. Nas contas o valor teria de ser R$ 7. Contudo, há manobras para driblar o reajuste. Como é o caso das distribuidoras das Cidades Irmãs. Ontem O Comércio fez uma pesquisa rápida em cinco distribuidoras, a maioria delas tem custo mais baixo se o cliente retirar o botijão no “balcão”.  Como é o caso SassGás, em União da Vitória, que cobra R$ 62 nesse modelo. Já se for para entrega o valor fica em R$ 65. Em Porto União a União Gás ainda mantém o preço sem reajuste. Por lá o valor continua nos R$ 55, o preço é o mesmo no balcão.

No restante delas, Gaslar e Ultragás em União da Vitória e Binder em Porto União, o valor de comércio com entrega é de R$ 65 – antes custava R$ 56. Na Binder o preço no balcão fica em R$ 60.

Dados 

Segundo o Sindigás, atualmente existem 99 milhões de botijões em circulação em todo o País e, a cada dia, são entregues 1,5 milhão de botijões aos consumidores brasileiros. Sete grandes empresas controlam 96% do mercado brasileiro de GLP, sendo que as quatro maiores são: Ultragaz, com 23,11% do total, Liquigas (22,61%), Supergasbras (20,58%) e Nacional Gas (19,16%).