Por Mariana Honesko
A terceira edição da Exposição de Carros Antigos é considerada um grande sucesso pela organização. Realizada no sábado, 9, a mostra colocou em um mesmo lugar modelos de design arrojado e clássicos. Passado e presente estiveram lado a lado, em uma composição que trouxe à Famma Veículos, idealizadora da proposta, mais de cem unidades – entre elas um exemplar Rolls-Royce conversível, de 1980 – muito bem conservadas e uma legião de fãs. “Superou a expectativa tanto pelo público quanto pelo número e qualidade de carros. Carro é paixão nacional”, avaliou o diretor-presidente da empresa, Walmor Lotoski.
Conforme a equipe da Famma, cerca de 70% da frota veio de outras cidades, especialmente de Curitiba. A maioria, de novo, não veio rodando mas, confortáveis, em cima de tablados de carretas. Entre outros grupos, fugiu à regra, por exemplo, o Clube Mustang, da capital paranaense. Todos os carros, do modelo de 1966 ao 2012, vieram no asfalto. “Comercialmente, os mais antigos custariam algo em torno dos R$ 250 mil”, comentou o presidente do clube, Rogério Vidal, que estreou sua participação na mostra mas há dois anos assina a vinda dos mustangs à União da Vitória.
Além do espaço interno da Famma, a exposição usou trechos das ruas Clotário Portugal e Barão do Cerro Azul. A organização acredita que, se tivesse ainda mais flexibilidade, o volume de carros participantes seria muito maior. Estatisticamente, a edição bateu recorde. “No primeiro encontro, em 2008, tínhamos 30 carros. Foi bem tímido. Em 2012 já conseguimos 60, 70 carros e este já passou de cem”, lembrou Rita Luciane Bornmann, do departamento financeiro e membro da organização do evento. “Só não tem mais carros porque não temos mais espaço físico. Se não, ia passar de 200”, completou.
Mesmo reconhecida regionalmente, a mostra não deve abrir mão do endereço. A direção da Famma defende sua realização na concessionária. Não está descarta para as próximas edições, porém, o melhor uso das ruas de acesso à empresa.
Embalos de sábado à noite
Neste ano, a direção da Famma apostou no “grã finale”. Depois de um dia de muito trabalho, expositores e funcionários participaram de uma festa de encerramento movida ao melhor estilo retrô. Na pista do Grêmio Ribeiro Pires, o embalo ficou por conta das músicas mais badaladas nos anos 60, 70 e 80.
Linha do tempo
A realização do evento na véspera do Dia dos Pais foi proposital. Conforme a organização, a ideia era manter uma festa familiar e, neste ano, para pais e filhos. A mostra nasceu em 2008 e desde então, ocorre em anos alternados.
Fotos/Mariana Honesko/Jornal O Comércio
