Boletim aponta dois pontos impróprios para banho nas praias do PR

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Atualizado há 8 anos

O terceiro boletim de balneabilidade da temporada divulgado nesta sexta-feira (1º) pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) aponta a melhora da balneabilidade nos pontos monitorados no litoral e no interior.

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(Foto: Arquivo/AEN)

No Litoral, dos 47 pontos monitorados durante a temporada, apenas dois estão indicados como impróprios para banho. Na avaliação anterior eram três. Nessa semana os locais contraindicados são a Ponta da Pita, em Antonina; o Rio Nhundiaquara na altura do largo Lamenha Lins. Já o Rio Marumbi, que na semana passada foi apontado como impróprio para banho, essa semana está como próprio para banho.

No Interior, o Reservatório de Capivara, em Primeiro de Maio, Região Metropolitana de Londrina, que apresentava floração de algas e afetava as condições de balneabilidade, tornando-o impróprio, essa semana está apontado como própria para banho. Portanto, dos 16 locais monitorados na costa oeste e norte do Paraná, todos estão próprios para banho.

Todos os boletins da temporada estão disponíveis no site do IAP (www.iap.pr.gov.br) e do Verão Paraná (www.verao.pr.gov.br). Como nos anos anteriores, também são instaladas bandeiras na orla das praias, nos rios e nos reservatórios para indicar os locais próprios e impróprios para banho.

A cor vermelha indica que a água não é recomendada (imprópria), enquanto que a azul demonstra que a região está própria para banho.

Monitoramento

O monitoramento da qualidade da água no Litoral, Costa Oeste e Norte do Estado é realizado desde a criação do órgão ambiental e avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que indica a possibilidade de contaminação por esgoto sanitário, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). As análises avaliam a possibilidade de uso da água para atividades de lazer de contato primário, ou seja, não indicada para consumo.

As amostras de água são coletadas do mar e dos rios nos dias e locais que registram maior fluxo de banhistas, ou seja, quando e onde há maior possibilidade de contaminação. Além disso, são coletadas amostras de locais onde há maior probabilidade de contaminação, como saídas de galeria de águas pluviais e foz de rios no mar.