Conferência discute soberania e segurança alimentar em São Mateus do Sul

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Atualizado há 9 anos

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(Foto: Assessoria).

Secretaria Municipal de Assistência Social realizou na sexta, 26, a primeira Conferência Municipal de Segurança Alimentar de São Mateus do Sul, com o objetivo de promover o direito à alimentação adequada e discutir políticas públicas de segurança alimentar e nutricional.

O evento aconteceu no Centro da Juventude e reuniu representantes de diversos setores da sociedade, instituições de ensino e órgãos do governo municipal. Em palestra, a nutricionista Cristina Roveda Ernst, da Secretaria Municipal de Educação, explicou o conceitos de soberania alimentar – que consiste no entendimento da importância da produção e comercialização de comida local, vinculada à cultura e ao modo de vida de cada região -, e criticou o amplo uso de agrotóxicos. “É através da conferencia que a gente vai ver as demandas do município e que as pessoas envolvidas têm a oportunidade de colocar quais as necessidades e de como a gente vai agir em cada situação”, explicou Cristina.

O presidente da Comissão Regional de Segurança Alimentar e Nutricional (Coresan) de União da Vitória, Clemente Scistowski, também destaca a importância da soberania alimentar para que a alimentação seja mais saudável. “Comida de verdade remete a uma alimentação diversificada produzida em bases ambientais e sociais justas e de acordo com a cultura e as tradições das populações contextualizadas e livres de contaminantes”, explica.

Depois da palestra, os presentes se dividiram em três eixos temáticos para discussão de estratégias para a Segurança Alimentar em São Mateus do Sul, relacionadas aos avanços e obstáculos para a conquista da alimentação adequada; elaboração de políticas públicas e fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

Conforme exposto na palestra de abertura da Conferência, a sociedade vive o que está sendo chamado de insegurança alimentar, com casos de desnutrição, obesidade, problemas de saúde ocasionados pela má alimentação e contaminação de agrotóxicos. “Precisamos ouvir a população para tentar montar as políticas públicas com ações específicas para a necessidade das pessoas”, explica a Secretária Municipal de Assistência Social, Marina Ledur