O vice–reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Antonio Andrioli participou nesta quarta-feira, em Canoinhas, de um ato Pró-Expansão da Universidade para o Planalto Norte Catarinense. Na ocasião os prefeitos da Associação dos Municípios do Planalto Norte Catarinense – AMPLANORTE e movimentos sociais mostraram as características da região esquecida pelos investimentos educacionais públicos e pediram a expansão do campus para a região.
O prefeito de Três Barras, Eloi José Quege lembrou que o Oeste é desenvolvido, o litoral também e que o Planalto Norte está esquecido, bem como as regiões Sul e Suleste do Paraná. Disse serem estas regiões reprimidas em termos de educação e deixou claro que os prefeitos querem mudar o futuro da região através da união, a qual permite muitas conquistas.
O prefeito de Monte Castelo e presidente da AMPLANORTE, Aldomir Roskamp enalteceu a união dos prefeitos “falando uma só língua, a do desenvolvimento regional”. Já o prefeito de Canoinhas, Luiz Alberto Rincoski Faria explicou que a região precisa retomar a economia e que esta Universidade, pelas suas características, vai alavancar o crescimento de todo o seu entorno.
O prefeito de Bela Vista do Toldo, Gilberto Damaso da Silveira lembrou que os estudantes saem de suas cidades natal para estudar em grandes centros e não mais retornam. O prefeito de Porto União, Anizio de Souza ressaltou o entrosamento entre os dez municípios para um único projeto e disse que a conquista de um campus da UFFS seria a coroação do trabalho de cada prefeito.
O presidente da Câmara de Vereadores de Canoinhas e representante dos movimentos sociais, João Grein agradeceu a união de todos para buscar esta conquista para a região.
A representante do deputado Pedro Uczai, Deise Paludo disse que se a região conseguir um campus da UFFS será um marco significativo para alavancar e reconstruir o perfil econômico da região.
Luis Claudio Krajevski, Conselheiro da Universidade explicou que os prefeitos vestiram a camisa e que a região merece e precisa deste investimento federal.
O vice-reitor declarou que a Universidade está esperando o Plano Nacional de Expansão e garantiu que em março dois representantes de cada região que pleiteia o campus serão chamados para participarem, em Chapecó, de uma Sessão Ampliada, na qual ajudarão a construir o projeto de expansão que será encaminhado ao Ministério da Educação. Até lá, a região deve se manter unida e realizando ações como a desta quarta-feira, que reuniu mais de 300 pessoas, entre movimentos dos Sem Terra, Territórios da Cidadania, prefeitos, secretários, Cooptrasc, movimento dos pequenos agricultores, dos atingidos por barragens, das mulheres camponesas, entre outras entidades em busca de um campus da Universidade Federal da Fronteira Sul.