“Estado de ânimo torna pessoa vítima do jogo Baleia Azul”, diz União Pró-Vida

Voluntários do Vale do Iguaçu estão dispostos a ajudar pessoas em estado depressivo. O atendimento acontece na Secretaria de Educação de Porto União

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Atualizado há 7 anos

O Jogo Baleia Azul tem disparado a procura pelos Centros de Valorização à Vida (CVV) no Brasil. Aqui no Vale do Iguaçu não é diferente. A procura também aumentou para o projeto União Pró-Vida, que é da família do CVV. A maioria dos pedidos de ajuda estão relacionados com a prevenção ao suicídio.

De acordo com Jonas, precursor deste trabalho aqui no Vale, o ingresso, em especial dos jovens ao game, está relacionado com o “estado de ânimo da pessoa que acaba por torná-la, na maioria das vezes, vítima do jogo”.

Jonas afirma que a preocupação dos voluntários para com o assunto é grande. “Além do game, os altos índices de suicídios registrados no Vale do Iguaçu, especialmente neste ano, também despertaram a agilidade em reativar o grupo pró-vida”.

De acordo com o voluntário, o grupo já está disposto a atender a comunidade. Por hora, vem acontecendo um treinamento aos voluntários, nos sábados, no auditório da Secretaria da Educação de Porto União, das 14 às 17 horas. O curso é de graça e está aberto à comunidade.

A disseminação do jogo Baleia Azul é preocupante. O jogo propõe o suicídio como o último de 50 desafios impostos aos participantes.

Envolvimento com o jogo

É importante que a comunidade fique atenta para com o envolvimento dos jovens com o jogo, atentando-se para os seguintes sinais: mutilações na palma da mão; frequência em assistir filmes de terror/psicodélicos; mutilações nos braços – cortes grandes com desenhos de baleia ou qualquer outro animal; desenhos de baleia; Posts em redes sociais com os dizeres “#iamwhale” (“Eu sou uma Baleia”); Sair de casa em horários estranhos; evitar conversar durante muitas horas, entre outras.