Bituruna, cidade vizinha do Vale do Iguaçu, recebe nesta semana, entre os dias 18 e 21, a segunda edição da Mostra Internacional de Cinema. Neste ano, a iniciativa traz como tema ‘Memórias que alimentam tradições’. Por isso, todos os 14 títulos previstos para exibição tem em seu roteiro pitadas ou até mais que isso, relacionadas a gastronomia. Meg Mamede é cinéfila, blogueira e curadora da Mostra. Ela é de Curitiba, mas na região, vem divulgando a proposta cultural.
A abertura da mostra é nesta quinta-feira (18), às 19h, no Anfiteatro Romilde Vanzin, anexo à Escola Roberto Geyer (Bairro Nossa Senhora Aparecida). A entrada é gratuita e o filme que abre a edição deste ano é o “Café, um dedo de prosa”, uma produção de 2017 do brasileiro Mauricio Squirisi. A classificação é livre e depois da exibição haverá debate sobre o filme. A mostra segue na sexta-feira (19) com duas sessões para os alunos da rede municipal de ensino da série animada “Sara e sua Turma” de Gisele Gama Andrade e Alex Barbosa (Brasil, 2017).
Conforme Meg, a mostra faz parte do projeto ‘Nossa Terra, Cultura e Alimentação’, uma iniciativa privada – embora já aprovada pela Lei Rouanet – apoiada apenas por parceiros e entidades. A mostra tem como foco principal a alimentação e seus desdobramentos. A curadoria contempla os chamados, food e wine filmes, nacionais e internacionais. “O cinema é a linguagem artística mais democrática que existe”, define a curadora.
O projeto surgiu em 2014, quando Meg conheceu Bituruna em uma visita informal e viu na cidade a oportunidade de unir cultura com gastronomia, algo que ela já era fã. “Me apaixonei pela cidade, pela gastronomia, algo que já gosto muito. Vi que tinha tudo a ver com o que eu pensava, em trazer a mostra de cinema que fala sobre alimentação também, nessas cidades onde é mais tranquilo mesmo”, conta. “O cinema é democrático porque você pode projetar um filme num cinema, num muro, onde é possível”, completa.
Os filmes são escolhidos a partir da identificação do perfil do público e de acordo com o tema da edição. Neste caso, as memórias. O projeto acontece apenas em Bituruna mas outras cidades estão no roteiro de expansão de organização. “A mostra tem uma relação orgânica com a produção artesanal, os roteiros gastronômicos e a temática tem o homem na cadeia alimentar como elemento. A ideia é sim sair de Bituruna e ser itinerante”, antecipa Meg.
O evento em Bituruna tem entrada franca para toda a comunidade. Na cidade, ele acontece no anfiteatro Romilde Vanzin, que fica na Escola Municipal Paulo Roberto Geyer. Cada sessão tem capacidade para receber até 190 expectadores.
SERVIÇO
Para saber mais, basta acessar o site www.micnossaterra.com.br, onde tem todas as informações da Mostra bem como uma relação dos filmes que serão exibidos (com sinopse e duração).