Alimentos ultraprocessados colaboram com o aumento da obesidade

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Atualizado há 9 anos

Recente estudo do Ministério da Saúde indicou que 18% da população, cerca de 36 milhões de brasileiros, apresentam índices de obesidade.

Muitos fatores podem aproximar o cidadão da doença, entre eles a ausência de atividades físicas, rotina alimentar e o consumo de alimentos ultraprocessados, que apresentam alterações de composição de nutrientes para ter maior validade.

É o que explica Camila de Melo, nutricionista da Unifesp. Ela destaca as principais substâncias adicionadas pela indústria nesse tipo de alimento, como ocorre no macarrão instantâneo, salgadinhos e refrigerantes, por exemplo.

A nutricionista explica de que forma esses produtos deixam de promover a saúde.

Este tema, inclusive, foi pauta de um estudo desenvolvido recentemente pelo Núcleo de Pesquisas em Nutrição e Saúde da USP. A publicação sugere o consumo de alimentos frescos, como frutas, carnes, legumes e ovos, ou minimamente processados, como arroz, feijão e frutas secas.

O excesso de peso está associado ao aparecimento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, que foram responsáveis por mais de 72% das mortes no Brasil no ano passado.