Boletim sobre situação da dengue em Santa Catarina confirma 3.269 casos

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Atualizado há 9 anos

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) informa que de 1º de janeiro a 30 de junho foram notificados 9.266 casos de dengue em Santa Catarina. Destes, 3.269 (35%) foram confirmados (2.255 por critério laboratorial e 1.014 por clínico-epidemiológico), 4.858 (52%) foram descartados e 1.139 (12%) casos suspeitos estão em investigação. Do total confirmados, 3.002 (92%) são autóctones (transmissão dentro do Estado), 188 (6%) são importados (transmissão fora do Estado) e 79 (2%) estão em investigação para definição do local provável de transmissão

Casos de dengue, segundo classificação – Santa Catarina, 2015.

Classificação

Casos

%

Confirmados

3.269

35

Autóctones

3.002

92

Importados

188

6

Em investigação

79

2

Descartados

4.858

52

Suspeitos

1.139

12

Total Notificados

9.266

100

Fonte: Sinan Online (com informações até o dia 30/06/2015).

Os 3.002 casos autóctones, confirmados até o momento, tiveram como local provável de transmissão (LPI) os municípios de Itajaí (2.927), Chapecó (32), Itapema (25), Joinville (9), Guaraciaba (2), São Miguel do Oeste (2), Balneário Camboriú (1), Bombinhas (1), Canoinhas (1), Corupá (1) e Tubarão (1) (Tabela 2).

Tabela 2: Casos confirmados de dengue segundo município de residência e classificação de Local Provável de Infecção (LPI) – Santa Catarina, 2015.

Municípios de Residência SC

Nº de casos em Investigação de LPI

Nº de casos importados

Nº de casos autóctones

Local Provável de Infecção (LPI)

Abelardo Luz

0

0

1

1 Itajaí

Anchieta

0

1

0

Antônio Carlos

0

0

1

1 Itajaí

Araranguá

0

2

0

Balneário Camboriú

13

6

12

1 Balneário Camboriú, 11 Itajaí

Balneário Barra do Sul

0

1

0

Biguaçu

1

2

0

Blumenau

0

7

5

4 Itajaí, 1 Itapema

Bombinhas

1

3

1

1 Bombinhas

Braço do Norte

0

1

0

Brusque

1

4

1

 1 Itajaí

Camboriú

7

1

3

 3 Itajaí

Canelinha

0

1

1

 1 Itajaí

Canoinhas

2

0

1

1 Canoinhas

Capivari de Baixo

0

1

0

Chapecó

2

7

33

31 Chapecó, 2 Itajaí

Concórdia

2

1

0

Cordilheira Alta

1

0

0

Corupá

0

0

1

1 Corupá

Criciúma

0

4

0

Curitibanos

0

0

2

2 Itajaí

Florianópolis

5

24

0

Garopaba

0

1

0

Gaspar

0

1

1

1 Itajaí

Guabiruba

0

2

0

Guaraciaba

0

0

2

2 Guaraciaba

Guaramirim

0

4

0

Imbituba

0

1

1

1 Itajaí

Indaial

3

3

0

Itá

0

1

1

1 Itajaí

Itajaí

11

10

2879

2879 Itajaí

Itapema

0

4

25

1 Itajaí, 24 Itapema

Itapoá

1

4

0

Jaraguá do Sul

0

10

2

2 Itajaí

Jardinópolis

0

1

0

Joaçaba

2

0

0

Joinville

0

25

10

1 Itajaí, 9 Joinville

Lages

0

1

0

Laguna

1

0

0

Lontras

0

2

0

Mafra

0

1

0

Major Gercino

1

0

0

Navegantes

0

1

9

9 Itajaí

Nova Trento

1

0

0

Orleans

0

1

0

Otacílio Costa

1

0

0

Palhoça

0

5

0

Palmeira

0

1

0

Penha

5

0

1

1 Itajaí

Petrolândia

1

0

0

Piçarras

1

0

0

Pinhalzinho

0

1

1

1 Chapecó

Pomerode

0

2

0

Porto Belo

1

0

0

Porto União

0

1

0

Praia Grande

0

2

0

Presidente Getúlio

0

1

0

Rio do Sul

1

2

0

Rio Negrinho

0

1

0

Rodeio

0

2

0

Sangão

1

1

0

Santa Cecília

1

0

0

São Bento do Sul

0

1

0

São Carlos

0

1

0

São Francisco do Sul

0

3

1

1 Itajaí

São João Batista

1

0

0

São José

2

13

2

2 Itajaí

São José do Cedro

2

0

0

São Ludgero

1

1

0

São Miguel do Oeste

1

3

2

2 São Miguel do Oeste

Tijucas

0

1

0

Timbó

0

0

1

1 Itajaí

Três Barras

1

0

0

Tubarão

2

4

1

1 Tubarão

Tunápolis

0

1

0

União do Oeste

1

0

0

Urussanga

1

0

0

Vargem

0

0

1

1 Itajaí

Xanxerê

0

2

0

Total

79

188

3002

Fonte: Sinan Online (com informações até o dia 30/06/2015).

O acompanhamento dos casos mostra que entre os dias 15 e 21 de março (semana epidemiológica – SE 11) registrou-se o maior número de casos autóctones confirmados (308), seguido pela semana entre os dias 5 a 11 de abril (SE – 14), com 291 casos autóctones confirmados. A partir do dia 12 de abril (SE 15) verifica-se uma diminuição no número de casos notificados, com tendência de redução dos casos confirmados nas semanas seguintes (Figura 1).

Ressalta-se que as ações de controle vetorial devem ser mantidas ao longo do ano, pois apesar da redução de casos, há ovos do mosquito transmissor no ambiente aguardando condições propícias para se desenvolverem.