Canoinhas registra primeiro caso de Chikungunya

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Atualizado há 6 anos

Após ter registrado o primeiro foco do mosquito e o primeiro caso de dengue importado no mês de abril, o município de Canoinhas registrou o primeiro caso de febre de Chikungunya. A confirmação é do Serviço de Vigilância Epidemiológica do Município.

Chikungunya

Chikungunya é uma infecção viral causada pelo CHIKV e que pode se apresentar sob a forma aguda (com sintomas abruptos de febre alta, dor articular intensa, dor de cabeça e dor muscular, podendo ocorrer erupções cutâneas) e evoluir para as fases: subaguda (com persistência de dor articular) e crônica (com persistência de dor articular por meses ou anos). O nome da doença deriva de uma expressão usada na Tanzânia que significa “aquele que se curva”.

Essa doença é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, infectada pelo vírus e o diagnóstico é realizado por exames laboratoriais ou pela avaliação dos sinais e sintomas apresentados e pela presença da pessoa em áreas com detecção do mosquito transmissor ou com casos de dengue nos 14 dias anteriores ao inicio do quadro.

“Durante o processo de investigação de casos suspeitos, a equipe busca saber do paciente os deslocamentos que ele fez nos últimos 40 dias, qual foi à finalidade, quanto tempo permaneceu no local, qual a data exata do início dos sintomas. Quanto mais fidedignas e precisas forem às informações passadas do paciente para a equipe de vigilância epidemiológica, mais eficiente será a trabalho desenvolvido, garantindo a prevenção da doença em toda a população”, afirma a bióloga responsável do setor ambiental da vigilância epidemiológica do município, Cristina Brandes Grosskopf.

“Para a febre do Chikungunya não existe tratamento específico, há tratamento somente para os sintomas, que podem ser aliviados com o uso de remédios para dor ou febre, prescritos pelo médico e disponíveis na farmácia municipal”, afirma a secretária de Saúde, Zenici Dreher. Ela lembra também da importância de não fazer uso de medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (Aspirina, Melhoral, AAS) e anti-inflamatórios, pois podem aumentar o risco de hemorragias.