INVESTIGANDO: Roubaram minha bicicleta, e agora?

Trabalho de apuração depende da Polícia Civil

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Atualizado há 9 anos

De repente, aquela simples estacionada com a bike pode render muito mais dor de cabeça do que se pensa. Você imagina que tudo está bem com a “magrela” mas, ao voltar para apanhá-la, não a encontra mais.

O caso não é incomum e recentemente, tirou o sossego de um dos leitores de O Comércio. Conforme ele, sua bicicleta foi furtada do local de trabalho. “Fiz Boletim de Ocorrência, tenho as imagens das câmeras de segurança”, contou em e-mail enviado à redação. Segundo o texto, as informações foram até repassadas para um policial Militar conhecido. “Porém ele me falou que não pode ser nada feito porque o elemento não foi pego em flagrante”, continuava o texto.

De acordo com a Polícia Militar, a explicação do conhecido é real, mesmo com a revelação do rosto a partir das imagens da câmera de segurança. “A pessoa pode ser pega só quando é flagrante ou mais tarde, quando a investigação da Polícia Civil é concluída”, explica a soldado Ana Paula, do quartel de União da Vitória.

Todo material extra, que possa ajudar na solução do caso, deve ser repassado pela vítima aos investigadores da Polícia Civil, órgão que assume o trabalho após o registro da ocorrência. Até a solução, será preciso ter paciência e uma boa dose de sorte.

 

São Paulo registra maior número de furtos

Conforme o site www.bicicletasroubadas.com.br a cidade paulistana lidera neste ano o ranking de furto à bikes. Dos 2.399 cadastros feitos na página – o site permite o registro do dano – 27,75% estão concentrados em São Paulo.

Em seguida está o Rio de Janeiro, com 17,22% e Curitiba, com 12,92% de todos os casos. O “top 10” reúne ainda as cidades de Belo Horizonte, Guará (DF), Ceilândia (DF), Florianópolis, Brasília, Porto Alegre e Araxá (MG).