Padre é preso por porte ilegal de arma em Cruz Machado

Sacerdote do Rito Ucraniano Católico pagou fiança e foi liberado

·
Atualizado há 8 anos

PAdreXdaXarma
Padre Luiz Pedro. (Foto: Reprodução Plantão policial).

Depois de uma denúncia anônima, o Padre Luiz Pedro, da Igreja do Rito Ucraniano Católico, foi detido em Cruz Machado na última terça-feira, 21. De acordo com as informações, a polícia encontrou um revólver, sem registro e levou o padre para a 4ª SDP, em União da Vitória. O padre pagou fiança e foi liberado.

O padre Josafá Firman, Pároco da Paróquia São Basílio Magno da cidade de União da Vitória, disse a reportagem do Portal Vvale, que Luiz Pedro ganhou o revolver de um outro padre, já falecido e que a arma estava em uma gaveta na casa paroquial de Cruz Machado.

O pároco informou também que o padre já está exercendo normalmente suas funções sacerdotais no município.

Polícia pericia veículos

Por conta de denúncias relacionadas ao sumiço de duas jovens desaparecidas em Cruz Machado, Solange Roseli Vitek, 16, e da adolescente Camile Loures das Chagas, 13, a polícia periciou o carro do padre. Quando do sumiço de Solange, moradores próximos viram um VW Gol, de cor vermelha, vidros escuros que teria parado junto ao ponto de ônibus onde Solange se encontrava, contudo ninguém sabe informar se Solange teria entrado no veículo ou não.

Camile desapareceu dia 15 de dezembro do ano passado, quando retornava para casa depois de visitar uma amiga, cerca de 800 metros de sua casa. Já Solange Roseli Vitek, teve a comunicação de seu desaparecimento em 16 de abril. O delegado chefe da 4ª SDP, Douglas de Possebon disse em entrevista ao  O Comércio, que todas as pessoas que possuem um Gol Vermelho em Cruz Machado tiveram os carros periciados e não só o padre. O veículo, que é da paróquia, já foi entregue ao padre.

O delegado aconselhou à população a não tirar conclusos precipitadas. “Deixem isso para a polícia investigar”, diz.Douglas afirmou ainda que o padre não está sendo investigado e muito menos acusado pelo sumiço das jovens. “Nosso trabalho se apega a todas as informações, indícios e outros fatos, mas contamos somente com fatos concretos e não deduções, boatos  e presunções”, disse o delegado.

Confira a entrevista na íntegra